O consumo de alimentos saudáveis faz a diferença para ter a vida equilibrada. Quem escolhe dietas ricas em nutrientes encontra na spirulina uma solução cheia de benefícios.

Provavelmente, você já deve ter escutado falar sobre esse ingrediente e conhecer alguns dos seus atributos. Mas, a partir deste artigo, vai descobrir informações importantes sobre a spirulina e como incorporá-la na sua rotina diária.

Acompanhe e saiba para que serve, a composição nutricional, como é indicado ingerir e estudos que evidenciam seus efeitos.

O que é spirulina?

É uma espécie de micro-organismo não tóxico, chamado de alga verde-azulada e produzido pela bactéria Arthrospira. No mercado da alimentação, a substância ganhou destaque por ser uma fonte rica de nutrientes e recebeu notoriedade por consumidores, médicos e instituições reconhecidas internacionalmente.

Atualmente, é possível encontrá-la nas versões em pó, cápsulas, comprimidos ou flocos.

O principal componente ativo é chamado de ficocianobilina, que proporciona efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios. Estudos reforçam os efeitos positivos da ficocianobilina no combate aos radicais livres.

Veja abaixo a composição nutricional da spirulina.

Composição nutricional

100 gramas de spirulina contêm:

  • calorias: 386
  • total de gordura: 7,39g
  • sódio: 412,2mg
  • total de carboidratos: 10,4g
  • fibra alimentar: 8g
  • proteína: 69,6g
  • cálcio: 155,4mg
  • ferro: 62,2mg
  • potássio: 1527,3mg.

A spirulina é uma fonte rica de nutrientes, incluindo proteínas, carboidratos complexos (como polissacarídeos de glicose), lipídios, vitaminas A, E, K, betacaroteno e complexo B, e minerais (incluindo ferro, manganês, zinco, sódio, potássio, fósforo, cálcio, magnésio, cobre, selênio e cromo).

Sobre a proteína presente na spirulina, ela é responsável por 60% a 70% do peso seco da substância. Contudo, é deficiente em aminoácidos importantes, como: metionina, cisteína e lisina. Quando comparada ao leite ou à carne, a spirulina é considerada uma fonte inferior de proteína. Já quando comparada com as proteínas vegetais, é superior.

O conteúdo lipídico da spirulina está entre 1,5% e 12%, com 70% a 80% de ácidos graxos livres. A substância também contém vários compostos coloridos, incluindo carotenoides, clorofila e ficobiliproteína (como C-ficocianina, aloficocianina e fitoeritrina).

Outro ponto de atenção diz respeito ao fato de a spirulina conter vitamina B12, mas a maioria estar na forma de pseudoB12 e outros análogos inativos, que não são absorvidos pelo trato gastrointestinal.

Principais benefícios

As vantagens de consumir spirulina vão além do combate aos radicais livres. Para este post, foram selecionados os principais benefícios. Confira abaixo.

Melhora do perfil lipídico

O perfil lipídico é identificado por exames que avaliam o risco de doença cardíaca coronariana. É composto por uma análise do colesterol total, colesterol HDL, colesterol LDL e triglicerídeos.

Em um estudo clínico com 78 voluntários, foi observada a redução nos níveis de colesterol total e uma redução de 13% no colesterol LDL depois de 4 semanas de suplementação com 8 gramas de spirulina.

Cuidados para a pele

A spirulina é rica em betacaroteno — carotenoide responsável pelo pigmento laranja encontrado em plantas, frutas e legumes, como a cenoura.

Quando é consumido, o betacaroteno pode ser transformado em vitamina A ou agir como antioxidante, combatendo os radicais livres. Desta forma, colabora para manter a pele saudável.

Ainda, o carotenoide ajuda na preservação do colágeno (proteína que proporciona elasticidade para a pele) e auxilia na produção de melanina, o que ajuda a manter a pele bronzeada.

Efeitos contra a anemia

Uma pesquisa conduzida com 40 voluntários com histórico de anemia apontou que, diante do consumo de 3g de spirulina diariamente por 12 semanas, foi identificada melhora dos parâmetros sanguíneos.

Desta forma, o estudo apresenta indicativos de que a spirulina pode melhorar a anemia e a disfunção imunológica.

Redução da pressão arterial

A pressão arterial também teve alterações percebidas em estudos feitos com a spirulina. Na ocasião, 36 pessoas que apresentavam um certo grau de hipertensão foram submetidas ao uso suplementar da substância (4 g/dia, por seis semanas). Diante disso, foi identificada redução da pressão sanguínea sistólica e da diastólica.

Diversidade de nutrientes

Para complementar a composição nutricional apresentada no início deste post, é importante destacar que a spirulina contém muitos nutrientes. A possibilidade de uma nutrição potencializada com o consumo dela foi um dos motivos que levou a NASA (National Aeronautics and Space Administration) a adotá-la, assim como o apontamento pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como um “alimento do futuro”.

Ainda o ingrediente conta com altos teores de proteína, minerais, fibras, aminoácidos, vitaminas, cálcio, zinco e antioxidantes. E, para atender às necessidades de quem tem restrições alimentares, ela tem baixa densidade calórica e pode ser consumida por vegetarianos, veganos ou pessoas que não incluem proteína animal no seu cardápio.

Como se deve tomar?

Especialistas apontam que a dose diária recomendada é de 3 a 5 gramas diariamente, a qual pode ser dividida em duas ou três vezes ao dia. Também é recomendado ingerir água filtrada quando consumir o ingrediente para facilitar a absorção pelo organismo.

Existem muitos tipos de spirulina, por isso, é importante conferir a proveniência. Se ela for desenvolvida em um ambiente não controlado, pode ficar contaminada com metais pesados e outras toxinas. Portanto, é importante escolher uma fonte confiável. Para isso, sempre solicite a spirulina em farmácia de manipulação de confiança.

Afinal de contas, a spirulina é uma boa escolha?

Sim! É uma excelente opção para suplementar a alimentação quando é recomendada por médicos ou nutricionistas. Também é fundamental respeitar a dose diária apontada pelo profissional para evitar desconfortos, como mal-estar digestivo e náuseas.

Vale lembrar que não é indicada para gestantes, lactantes, pessoas com doenças autoimunes, pessoas com fenilcetonúria ou tireoide e crianças.

A dica é básica, simples e primordial: para não correr riscos, sempre consulte um profissional antes de iniciar o consumo de spirulina.

Se você gostou deste conteúdo, siga a leitura aqui no blog com o artigo “Spirulina e seus benefícios para os atletas” e complemente seus conhecimentos.

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