Fundamentais para a absorção dos nutrientes no nosso corpo, as enzimas digestivas podem não estar sempre em equilíbrio no organismo. Veja os casos em que a suplementação pode ser recomendada.
“Se tivesse que escolher um suplemento apenas, escolheria as enzimas digestivas”. Essa frase, atribuída a um médico ortomolecular americano, transmite bem a importância que as enzimas têm para a saúde geral do organismo. Elas são fundamentais para a absorção dos nutrientes que compõem os alimentos que consumimos, tendo papel fundamental em qualquer dieta. Mas não apenas isso. Confira abaixo cinco razões para a suplementação com enzimas digestivas.
1. Processo de envelhecimento
Ao nascer, somos dotados de maior potencial para a produção de enzimas, disponibilizando até de certa “reserva”. Mas, com o passar dos anos e o desgaste dos órgãos produtores (como pâncreas, estômago e glândulas salivares), o corpo não mais produz quantidades suficientes, provocando assim sintomas como indigestão, aparecimento de alergias e gases.
2. Fatores externos
Além do avanço da idade, nossa produção de enzimas pode ser prejudicada por estresse, consumo excessivo de açúcar, álcool e outras substâncias com potencial de prejudicar a absorção de vitaminas e minerais e pelo uso excessivo de medicamentos.
3. Ingestão de alimentos pobres em enzimas
A dieta adotada por grande parte da população, principalmente a ocidental, consiste basicamente de alimentos ultraprocessados ou cozidos. As enzimas contidas nos alimentos crus, que poderiam ajudar a suprir o declínio na produção natural, são destruídas pelo calor e pela industrialização envolvidos.
Além disso, o hábito de ingerir líquidos durante as refeições dilui o suco gástrico, reduzindo o estímulo ácido que o pâncreas precisa para produzir as enzimas.
4. Ampliação da dieta
Pesquisas estimam que cerca de 70% dos adultos sofra com algum nível de intolerância à lactose. A restauração da capacidade de digestão da lactose (açúcar do leite), das proteínas do leite, ou mesmo do glúten pode trazer novas opções de alimentos.
5. Dietas específicas
Na dieta ocidental moderna há um grande consumo de alimentos ricos em carboidratos, gorduras e produtos lácteos. Por isso, o ideal é que os suplementos entreguem, em maior quantidade, as enzimas amilase, lactase e lipase, por exemplo.
Outro ponto importante é a origem das enzimas digestivas. As enzimas de origem não animal são mais estáveis às variações de pH que ocorrem durante a digestão, o que potencializa sua atividade e também possibilita o uso por veganos e vegetarianos.
Para saber mais sobre enzimas digestivas, converse com seu médico ou nutricionista e conheça opções, como o reforço de alimentos ricos em enzimas digestivas na dieta e a possibilidade de manipulação.